SILÊNCIO CÚMPLICE: Ditadura de Ortega desaparece opositores enquanto Lula finge distância

 


Regime sandinista intensifica repressão na Nicarágua, e o Brasil só reagiu após a Igreja Católica virar alvo

 O regime de Daniel Ortega, elogiado pelo PT em seu site, intensificou a repressão na Nicarágua, promovendo desaparecimentos forçados e mortes de opositores, conforme revelou reportagem da jornalista Frances Robles no New York Times. Estima-se que entre 30 e 40 pessoas tenham desaparecido, entre elas o engenheiro José Alejandro Hurtado, enquanto grupos de direitos humanos contabilizam 73 novos presos políticos desde 2023, muitos sem registro judicial. As vítimas incluem líderes comunitários, religiosos e jornalistas, e até familiares do ditador foram silenciados, como sua cunhada Angélica Chavarría. A co-ditadora Rosario Murillo, esposa de Ortega, prepara-se para manter o poder à medida que o marido envelhece. O tema também repercutiu no Brasil: em 2022, o TSE censurou reportagens que lembravam a amizade entre Lula e Ortega, cuja proximidade envolveu projetos financiados pelo BNDES. Apenas após a perseguição à Igreja Católica, o governo Lula adotou postura crítica, assinando resoluções da OEA em 2023 e elevando o tom em 2024, após o rompimento diplomático entre os dois países.

Fonte: Blog do César Wagner

TAG