Professora Marilena Chauí reafirma seu ódio à classe média, enquanto recebe aposentadoria de quase R$ 41 mil da USP
A professora aposentada da USP, Marilena Chauí, voltou a reafirmar publicamente seu “ódio à classe média”, em entrevista recente à Folha de S.Paulo. Não se trata de um deslize de linguagem ou de um exagero retórico: é a repetição consciente de uma frase já dita por ela há mais de uma década, sempre em ambientes próximos ao poder petista. A contradição salta aos olhos: enquanto demoniza a classe média como opressora e bajuladora dos dominantes, Chauí desfruta de uma aposentadoria bruta de R$ 40.962,82 — paga, em grande parte, pelos impostos de quem ela despreza.
Ao reduzir a sociedade a um embate simplista entre burguesia e trabalhadores, a filósofa recusa-se a reconhecer a complexidade e a relevância da classe média para a estabilidade social, a economia e a própria democracia. O discurso do ódio vindo de uma intelectual com voz privilegiada não apenas desumaniza milhões de brasileiros, mas reforça o abismo entre elites acadêmicas e a realidade do cidadão comum. Resta perguntar: que contribuição efetiva traz ao debate público uma professora que, no conforto de seus privilégios, insiste em apontar o dedo e atacar justamente aqueles que sustentam o país?
Fonte: Blog do César Wagner