Variação de preços de produtos tradicionais da Semana Santa chega a mais de 300%

 


Apesar do feriado da Semana Santa estar às vésperas, ainda há aqueles que não compraram os itens tradicionais da época e a tendência é que muitos acabem pagando mais caro por causa da pressa. No entanto, ainda é válido recorrer às pesquisas de preços porque, segundo o Procon Fortaleza, os valores podem variar em até 304%.

Conforme a pesquisa, que foi divulgada nesta terça-feira (04/04), o produto que apresenta maior diferença de preço é o peixe. Indispensável na mesa de muitas famílias, o bacalhau mais caro está na Maraponga, onde o quilo pode ser encontrado de R$ 169,00, enquanto o quilograma do mesmo item custa R$ 38,69 no Centro.

PRODUTOMENOR PREÇOMAIOR PREÇOVARIAÇÃO
FILÉ DE TILÁPIA (KG)R$ 22,29 (Centro)R$ 89,99 (Maraponga)304%
TILÁPIA INTEIRA (KG)R$ 17,99 (Jangurussu)R$ 58,49 (Centro)225%
FILÉ PESCADA (KG)R$ 31,89 (Maraponga)R$ 93,99 (Mucuripe)195%
XARÉU (KG)R$ 18,00 (Barra do Ceará e Centro)R$ 70,00 (Mucuripe)289%
ARABAIANA (KG)R$ 18,00 (Centro)R$ 45,00 (Mucuripe)150%
BIQUARA (KG)R$ 15,00 (Messejana)R$ 35,00 (Messejana)133%

 

Seguindo a tradição pascal, muitos são os que optam pela compra de vinho e pão de coco. De acordo com o levantamento do Procon, é possível comprar três garrafas de 750 ml no estabelecimento mais barato, em comparação com o preço de apenas uma garrafa no local mais caro. Já o pão, um dos produtos mais procurados, varia entre R$ 12,49 e R$ 29,99.

Diante de tais circunstâncias, o presidente do Procon Fortaleza, Wellington Sabóia, alerta que os estabelecimentos não podem aumentar os preços justificando somente a alta procura desses produtos da Semana Santa. “Vale lembrar que para elevar um preço deve haver justificativa comprovada dos custos daquele insumo. O Código de Defesa do Consumidor proíbe a elevação de preços sem justa causa, o que pode ficar caracterizado como prática abusiva”, afirmou.

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